O drama nos EUA continua. O país vive um período de debate e conversa sobre os direitos ao porte de armas dos seus cidadãos e como isso reflete na grande quantidade de tiroteios em escolas e outros lugares públicos.
De um lado, muitas pessoas defendem leis mais rígidas para o acesso a armas. Já outras pessoas, pedem por leis que contribuam para a segurança dos estudantes, como professores armados por exemplo.
Porém, existe um movimento que surge no momento para culpar os games pela tragédia. Um dos membros desse movimento é o próprio presidente americano Donald Trump, que disse que é preciso analisar o nível de violência em games e filmes para ver se esses itens não estão desensibilizando a população à violência.
Agora, alguns políticos começam a tentar um movimento para aumentar os impostos e dificultar o acesso aos games violentos.
Robert Nardolillo, o equivalente a Deputado Estadual do estado de Rhode Island, propôs uma nova lei no seu estado que mude a taxa de impostos no estado.
Segundo seu projeto de lei, a ideia é aumentar a taxa de impostos estadual em games com a classificação "Mature", ou seja, para adultos de 7% (como é hoje) para 10%.
Esses 3% extras seria direcionados para um fundo, uma espécie de conta especial, que seria compartilhada entre todos os distritos escolares de Rhode Island e seriam usados para financiar programas sociais de saúde mental, aconselhamentos, mediação e outras formas de resolução de conflitos, criando opções para que as crianças possam "gerenciar sua raiva hoje e assegurar um amanhã mais pacífico".
Além disso, Nardolillo argumentou em seu projeto de lei que estudos mostram que crianças expostas a games desde cedo crescem mais agressivas, mas não citou que estudos são esses.
Por enquanto o projeto não foi colocado em votação ainda e nem significa que todos os games nos EUA ficarão mais caros, já que é um projeto de lei apenas no estado de Rhode Island.
O problema é se a moda pegar e outros estados comecem a cobrar mais impostos de games, aumento o preço inclusive dos jogos no Brasil, que são na maioria importados.