A Voyager 1 foi lançada ao espaço no dia 5 de setembro de 1977 para estudar os planetas Júpiter e Saturno e, posteriormente, viajar ao espaço interestelar.
São mais de 40 anos de operação, enviando constantes recados, dados e mensagens para a Terra. Ela é, no momento, a primeira sonda humana a sair do Sistema Solar e adentrar o espaço interstelar.
Com ela, está um disco de ouro, com dados e sons sobre a vida na Terra e os seres humanos, caso alguma civilização alienígena venha a encontrar a Voyager em algum momento.
Agora, a Voyager 1, já acostumada a chegar e fazer o que ninguém mais fez ou onde ninguém chegou, voltou a chocar a humanidade com uma demonstração do seu aprumo técnico.
Mesmo a 21 bilhões de quilômetros de distância da Terra, a Voyager 1 foi capaz de executar com perfeição o seu sistema de propulsores reserva, que não eram utilizados há 37 anos.
Na última vez que a sonda teve de usar esse sistema de propulsão reserva, foi quando ela estava passando por Saturno e precisou consertar sua trajetória.
Agora, 37 anos depois, os cientistas da NASA não achavam que a sonda conseguiria usar o sistema. Segundo Todd Barber, engenheiro de propulsão no Jet Propulsion Laboratory da NASA, em California, a equipe ficou "alegre e incrédula depois de testemunhar esses propulsores responderem como se não houvesse passado tempo nenhum".
Outro fato impressionante sobre a Voyager 1 é que a comunicação com a Terra tem funcionado muito bem. A sonda ainda consegue enviar e receber mensagens do nosso planeta mesmo fora do Sistema Solar.
Atualmente, demora cerca de 19 horas e 35 minutos para uma mensagem da Sonda chegar até aqui e o mesmo tempo para nossa resposta chegar até lá.
No caso, levou mais de 39 horas para os cientistas enviarem o comando para ativar os propulsores e receberem a resposta que o plano foi bem sucedido.
Com essa novidade, a Voyager 1 deve ter um aumento na sua vida útil, ou seja, no período em que ela ainda deverá enviar mensagens para a Terra.
Com o sistema de propulsores, ela ainda terá mais 3 ou quatro anos de sobrevida após o esgotamento do seu combustível.
Agora, cientistas da NASA farão o mesmo teste com a Voyager 2, para ver se a outra sonda enviada para o espaço interestelar terá o mesmo resultado.
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