Há algum tempo, surgiu a notícia de que o telescópio Hubble não estava funcionando bem.
Foi no dia 05 de outubro, quando se percebeu que o giroscópio reserva do Hubble estava com uma falha.
O que aconteceu: a NASA precisou ativar o giroscópio reserva do Hubble depois do principal parar de funcionar.
Inicialmente, a NASA achou que o problema era a inatividade da peça: cerca de sete anos e meia inativa poderia causar problemas NASA.
Para tentar corrigir o problema, a NASA fez um reboot remoto (reiniciou) da peça e esperou que, ao ser reiniciado, o giroscópio reserva voltasse a funcionar normalmente.
Porém, não era essa a questão. O problema é que o telescópio tinha alguns bloqueios que estavam prejudicam a precisão do seu giroscópio.
Curiosamente, ao invés de diminuir a quantidade de rotações do giroscópio, a falha estava aumentando a quantidade de rotações, o que fazia com que fosse mais complicado para o Hubble rotacionar no seu eixo e conseguir fixar suas lentes em objetos pelo espaço para tirar fotografias.
Para tentar corrigir o problema, a NASA tentou realizar algumas manobras à distância que poderiam resolver os bloqueios e elas começaram a dar resultados.
No último dia 19 de outubro, 14 dias depois da percepção inicial do problema, a equipe já notou uma boa redução na alta taxas de rotação do equipamento.
Com isso, o Hubble fica mais preciso e pode retomar sua ação com mais eficiência e tirar melhores fotos para o avanço da ciência.
Novos testes serão feitos no fim de semana para confirmar que a peça voltou a funcionar como deveria.
Se os testes confirmarem que a peça voltou a funcionar como deveria, então o Hubble voltará a ter a sua função de tirar fotos do universo para ajudar o avanço da ciência aqui na Terra e fazer com que fique mais fácil compreender o universo que nos cerca.
Enquanto isso, o Hubble vai entrando na sua reta final de funcionamento. A ideia é que o aparelho funcione por apenas mais alguns anos, já que será substituído em breve pelo Telescópio Espacial James Webb, que será lançado em março de 2021.
O James Webb será bem maior que o Hubble, captará mais luz e, portanto, tirará imagens de mais longe e com mais detalhes. Além disso, ele estará mais longe da Terra do que o Hubble está atualmente, o que permitirá que possamos olhar mais longe.
O "problema" do Webb é que ele terá uma vida útil bem curta, de apenas 5 anos (com possível extensão de até 10 anos), já que ele estará tão longe que não poderá ser alcançado pelo ônibus espacial e, portanto, não sofrerá manutenção.
A intenção do telescópio, que terá capacidade de examinar radiação infravermelha, será estudar o Big Bang e tentar observar a infância do Universo.