Em 2011, o mundo parou com o acidente nuclear de Fukushima, no Japão. Um terremoto seguido porum tsunami afetou seriamente a usina nuclear de Fukushima, que teve de ser desativada depois que volumes enormes de radiação contaminaram a região. Milhares de pessoas tiveram de deixar suas casas e ir morar em outras cidades, fugindo da contaminação que devastou a região.
Seis anos depois, porém, a usina nuclear de Fukushima ainda precisa ser investigada e analisada cuidadosamente. E muitas empresas estão colaborando com isso.
A Toshiba anunciou nessa semana a criação de um novo robô em formato de cobra, uma espécie de sonda, que será utilizada na investigação da usina nuclear de Fukushima.
Como ainda existe muita radiação no lugar e não dá para entrar na Usina sem sofrer danos terríveis, o robô será utilizado para adentrar a região e gravar vídeos e tirar fotos da usina, para que os pesquisadores possam ter uma noção melhor do que está lá dentro.
Essa sonda-cobra terá cerca de 12 metros de extensão e uma câmera fixada na ponta. Ela terá o trabalho de percorrer a Unidade 2 do complexo nuclear de Fukushima para analisar os danos causados.
A Unidade 2 é uma das poucas em que os pesquisadores não sabem bem como foi afetada pelos danos causados pelo terremoto e nem qual a extensão do seu vazamento nuclear.
Com o robô-cobra, os pesquisadores japoneses esperam coletar o máximo de informações possível para trazer mais segurança para as outras usinas nucleares do país e do mundo.
Entendendo melhor como o terremoto e o tsunami afetaram a usina dá para entender como o vazamento foi possível e como prevenir novas situações assim em outras usinas nas ilhas japonesas.
O acidente nuclear de Fukushima foi o segundo maior da história da humanidade. Ele foi causado pelo derretimento de três dos seis reatores da usina, graças ao impacto de um tsunami que foi provocado por um maremoto de magnitude 8,7.
Foi o segundo acidente da nossa história a chegar ao nível 7 da Escala Internacional de Acidentes Nucleares, liberando algo como de 10 a 30% de toda a radiação liberada por Chernobil.
Nenhuma morte causada por exposição à radiação foi relatada mas, das 300 mil pessoas evacuadas da região, cerca de 1.600 morreram por causa das condições de evacuação, como viver em habitações temporárias por exemplo.