Um dos grandes problemas para qualquer país que possua presídios (todos os países, portanto) é a dificuldade de impedir que os presos possam contrabandear itens de perigo, como drogas, armas ou celulares.
E com o avanço tecnológico, impedir contrabandos ficou ainda mais difícil. Veja o caso dos EUA, por exemplo.
O Departamento de Justiça Americano publicou um relatório mostrando que os drones se tornaram a principal arma de contrabando dos presos dos EUA para receber drogas, celulares e outros itens nos presídios.
De acordo com o relatório, foram registrados no mínimo uma dúziza de casos de contrabando de drogas, celulares e até mesmo pornografia nos últimos cinco anos nos presídios federais dos EUA.
Esse número só corresponde às tentativas frustradas - existe um número desconhecido de tentativas bem sucedidas que nunca ficaremos sabendo. Isso sem falar nas penitenciárias estaduais, que devem ter o mesmo funcionamento acontecendo, sem que possamos saber.
Segundo o relatório, os drones levam itens que não podem passar pelo esquema de segurança dos visitantes.
Os itens mais contrabandeados são celulares e drogas, que são utilizados para comunicação entre presos e o mundo exterior e como moeda de troca dentro dos presídios.
O relatório ainda deixa claro que os drones poderiam levar até mesmo armas de fogo para dentro dos presídios, mesmo com nenhum caso do tipo tendo sido registrado.
O problema dessa situação, segundo o Departamento de Justiça dos EUA, é que não é ilegal voar com drones perto das prisões no país.
Além disso, não existe recurso humano suficiente para poder fiscalizar todas as penitenciárias do país.
Todo o foco dos agentes que controlam voos e filmagens de drone foi direcionado para os aeroportos dos EUA, principalmente por causa do medo de ataques terroristas por lá.
Assim, os presos aproveitam para utilizar os drones a seu favor, especialmente porque lá esses aparelhos são relativamente baratos: com 40 dólares já é possível comprar um bom drone para esse tipo de serviço. Com 30 dá para pegar um aceitável e investindo um pouco mais, com 60 dólares, arranja-se um excelente aparelho para esse tipo de ação.
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