Uma das grandes tendências de segurança pública dos próximos anos é a utilização de robôs e outras soluções tecnológicas de alto nível na luta contra o crime violento e as ameaças terroristas nas sociedades civilizadas da Humanidade. E isso é verdade no Rio de Janeiro também.
Segundo uma matéria do The Wall Street Journal, mesmo a grave crise econômica que drena o estado carioca atualmente, a polícia local consegue manter a utilização de soluções tecnológicas nas suas atividades, como na utilização de robôs contra o tráfico de drogas.
Vale lembrar que o esquadrão antibombas do Rio de Janeiro já utiliza os robôs nas batalhas contra ameaças terroristas no país, inclusive durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, que foram os eventos responsáveis por levantar os fundos necessários para a aplicação de tecnologia de alto nível na polícia brasileira, especialmente na Polícia do Rio - só para os dois eventos o Brasil investiu mais de R$ 22 milhões na aquisição de robôs PackBot 510.
Agora, de acordo com o Wall Street Journal, os robôs estão inclusive sendo utilizados pela Polícia do Rio na batalha contra traficantes e o tráfego de drogas em geral na Cidade Maravilhosa.
Porém, esse cenário pode não se manter por muito tempo. Como a situação financeira no Rio de Janeiro está complicada, não existe verba disponível para novos investimentos em tecnologia para a polícia local. Com isso, os agentes dependem do funcionamento desses robôs disponíveis para o cumprimento da missão.
O problema é que a garantia da Endeavour Robotics, fabricante do material, já acabou e se algum dos PackBots adquiridos pelo Governo falhar ou tiver algum tipo de defeito no futuro, a corporação policial não terá verba para arcar com os custos do seu reparo, inutilizando os equipamentos a longo prazo.
Esse tipo de situação poderia prejudicar a atuação da polícia a longo prazo no combate ao tráfico e ao crime organizado na Cidade Maravilhosa.
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