Se você tem acompanhado as notícias políticas e de tecnologia nas últimas semanas, deve ter visto o papo de que o governo Russo, liderado por Vladimir Putin, teria "hackeado" as eleições nos EUA. Essa história se desenvolveu em uma cyberguerra atual entre EUA e Rússia.
Mas vamos explicar aos poucos.
Em 2016, os EUA passaram pela eleição presidencial mais polêmica da sua história. De um lado, Hillary Clinton defendendo o partido Democrata. Do outro, o magnata Donald Trump pelos Republicanos.
Mas tudo começou a ficar polêmico bem antes. Durante as primárias, Trump se destacou ao atacar diretamente seus oponentes dentro do partido Republicano, fazendo piadas de mal gosto com eles e comentários ofensivos sobre imigrantes, muçulmanos e mulheres na sociedade americana.
Do outro lado, Hillary enfrentava Bernie Sanders, o candidato socialista do partido Democrata, que conquistou multidões e iniciou um movimento de revolução na política americana como nunca antes visto.
Porém, Hillary Clinton e Donald Trump foram os escolhidos para disputar a eleição pelos seus respectivos partidos - mas então algo aconteceu: o Partido Democrata foi hackeado e teve seus emails divulgados para o público, mostrando acordos obscuros que prejudicavam Bernie Sanders e também virando a opinião pública CONTRA Hillary Clinton.
No final, Donald Trump acabou eleito muito por causa desse vazamento contra Clinton. O que a CIA argumenta HOJE é que hackers russos patrocinados por Vladimir Putin teriam hackeado o Partido Democrata e também o Partido Republicano e então divulgado ao público apenas os emails dos Democratas, influenciando a eleição em favor de Donald Trump, um candidato que é benéfico para os planos russos.
Agora, após uma intensa investigçaão, tanto o FBI como a CIA chegaram a conclusão de que isso realmente aconteceu e ofereceram provas para o Executivo dos EUA, liderado por Barack Obama.
Por conta disso, Obama emitiu hoje uma série de sanções contra a Rússia, incluindo a expulsão de 35 diplomatas russos do solo americano, punições a cinco organizações russas e 6 indivíduos russos particulares.
O mais preocupante, porém, é que Obama autorizou a aplicação de técnicas secretas cibernéticas por parte dos EUA contra a Rússia, iniciando uma espécia de "cyberguerra" entre os dois países.
O grande "X" dessa questão é quanto tempo essas medidas vão durar. Obama deixará o comando dos EUA em 20 de janeiro, quando Donald Trump assumiráo poder e poderá suspender todas essas atividades. Porém, temos pouco menos de um mês até lá - dará tempo para algo terrível acontecer?