Você é cliente da Netflix? Assina o Hulu, HBO Go, Amazon Prime Video? Tem conta no Crunchyroll ou algum outro serviço de streaming? Então vai curtir essa notícia.
A indústria do streaming e dos vídeos online, incluindo nomes como o Facebook, Skype e YouTube, está prestes a receber uma nova tecnologia revolucionária.
Um novo tipo de compressão de vídeo, chamado de AV1, foi finalizado recentemente e deverá ser utilizado pelas maiores empresas do setor. E o que tem de bom nisso?
Simples: o AV1 consegue diminuir o tamanho dos vídeos em até 40%, mantendo a mesma qualidade.
Isso significa que a sua conexão com a Netflix e afins consumirá 40% menos banda por filme ou episódio de série e também será 40% mais rápida, com menos riscos de pausas ou entraves.
O padrão AV1 foi desenvolvido pela Alliance for Open Media com o apoio de dezenas de grandes nomes da indústria da tecnologia, incluindo Facebook, Apple Google, Netflix, Amazon, Microsoft e muitas outras.
O padrão de compressão de vídeo, que mantêm a qualidade atual e consegue diminuir o uso de banda e aumentar a velocidade de transmissão, deve ser adotado por essas empresas e outras, menores, deverão seguir o ritmo.
Isso significa que veremos esse padrão de vídeo utilizado em streamings na Netflix, YouTube, vídeos do Facebook, chamadas de vídeo do Skype, WhatsApp e Facebook, e até streaming de jogos no YouTube ou Twitch. Fala-se até em usar o AV1 em aparelhos de realidade virtual.
O melhor de tudo é que esse padrão de compressão de vídeos é aberto e gratuito, o que significa que qualquer empresa de qualquer segmento pode utilizá-lo a vontade sem pagar royalties. Ou seja: com as grandes adotando esse padrão e ele sendo gratuito, todas as startups e empresas pequenas o utilizarão também.
O AV1 já está pronto e começara a ser utilizado nos principais navegadores web pelo mundo (o que significa que você poderá rodar esse padrão no seu PC através dos navegadores normalmente).
Estima-se que os chips da Intel e da ARM vão ser compatíveis com o formato em todos os smartphones lançados a partir de 2020.
Depois disso, as smart TVs deverão receber essa atualização também. Ainda não ficou claro se as TVs precisarão de melhorias ou atualizações para rodar esse formato.
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