Em 2016, a Nintendo finalmente chegou ao mercado de smartphones e jogos móveis, como se sugeriu e especulou pelos últimos anos. E os resultados foram impressionantes e, ao mesmo tempo, dúbios.
A aceitação do público para os jogos da Nintendo foi enorme. Pokémon GO foi o jogo mais comentado da empresa no ano, sem dúvida - provavelmente o jogo mais comentado do ano inteiro no mundo todo, contando todos os consoles e plataformas. Já Super Mario Run, o primeiro game oficial do Mario para smartphones e título exclusivo do iOS até o momento, já bateu a marca de 50 milhões de downloads em pouco mais de uma semana do seu lançamento.
Agora, a Nintendo planeja ampliar seu posicionamento no mercado mobile com mais 3 jogos lançados no ano que vem na plataforma. A informação foi revelada por Tatsumi Kimishima, atual presidente da Nintendo, numa reunião com acionistas da mesma.
Kimishima revelou dois títulos que deverão ser lançados no ano que vem: Animal Crossing e Fire Emblem.
Para quem não conhece, Animal Crossing é uma franquia de "jogo livre" - ou seja, você joga como quiser. Nela, o jogador assume o papel de um novo morador de um vilarejo e passa a nutrir relacionamentos com os moradores do local e realizar missões e outros tipos de trabalhos por lá.
Não existe um objetivo na franquia (como passar de fase, ou derrotar um vilão), mas sim se integrar na comunidade e passar a ajudar a desenvolvê-la aos poucos.
Já Fire Emblem é uma franquia de RPG com tradicional sistema de batalha tático, onde o jogador deverá participar de guerras e controlar exércitos para vencer batalhas e derrotar o vilão no final.
Porém, ainda não sabemos qual será o terceiro título que será lançado pela Nintendo no ano que vem e nem quando esses títulos será lançados. A empresa ainda possui franquias que podem ser adaptadas, como Donkey Kong, Metroid, Star Fox ou até mesmo Luigi Mansion, ou Mario Party, por exemplo.
Resta saber como a Nintendo vai adaptar todas essas séries para as funções de um mobile e se os resultados serão aceitáveis e positivos ou se a empresa acabará com novos resultados dúbios e quedas de ações.