A Netflix chegou para mudar a maneira como as pessoas consomem conteúdo na Internet. Antes do serviço de streaming, sites de download eram comuns - mas agora o número de páginas desse tipo caiu. A próxima novidade da empresa pode ser um "Netflix Offline".
O funcionamento da Netflix é simples: você assina o serviço, se conecta ao aplicativo fornecido e passa a poder assistir filmes e séries em streaming, como se fossem vídeos no Youtube.
Os arquivos desse sistema ficam hospedados nos servidores da Netflix e os usuários só podem assistir enquanto estiverem online.
Porém, a Netflix pode estar mudando isso. Segundo fontes do mercado tecnológico, a empresa está trabalhando no desenvolvimento de um recurso que permitirá que seus assinantes assistam seu conteúdo offline. A ideia é que o recurso esteja disponível em 2017 ou mesmo antes.
Segundo Dan Taitz, da empresa Penthera (especializada em vídeos para dispositivos móveis), a Netflix vai lançar esse produto antes mesmo do fim de 2017.
Já Dan Rayburn, da Frost & Sullivan, confirma que a ferramenta está sendo desenvolvida, mas não dá uma data de lançamento.
A Netflix já se pronunciou oficialmente sobre a existência de um modo offline para os seus serviços.
A primeira vez que a empresa comentou sobre algo do tipo foi em 2014, quando o CEO Reed Hastings afirmou que uma Netflix Offline "nunca iria acontecer".
Já em abril de 2016, por sua vez, o executivo mudou de ideia, dizendo que deveria "manter a mente aberta" sobre a possibilidade.
Oferecer seus serviços offline não é uma ideia tão absurda assim, especialmente quando consideramos que as duas principais concorrentes da Netflix - a Amazon e a Comcast - já oferecem recursos semelhantes para seus usuários.
Além disso, existe o exemplo do Spotify, que permite que seus usuários ouçam músicas offline ao criptografar os arquivos baixados e permitir que eles sejam abertos exclusivamente dentro do seu próprio aplicativo - combatendo a pirataria.
Por enquanto, a ideia da Netflix Offline é apenas um rumor, mas um rumor bem interessante. Se a empresa seguir realmente esse caminho, deverá ficar limitada pelas autorizações dos estúdios e responsáveis pela produção do conteúdo que disponibiliza, mas será uma novidade e tanto no mercado.