O futuro da Humanidade está lá fora, disso não restam dúvidas. Nossos descendentes serão os exploradores universais que vão colonizar novos planetas e espalhar a Humanidade pelas estrelas.
E a NASA está trabalhando para construir as ferramentas que possibilitarão esse cenário.
A National Aeronautics and Space Administration anunciou a criação de uma empresa própria que vai ajudar a atingir o novo patamar de viagens espaciais.
Atualmente, os foguetes de propulsão que estão a disposição da humanidade usam um combustível propulsor capaz de gerar a energia e a velocidade necessária para mover nossas naves até o espaço.
Mas esses combustíveis são caros, poluentes e duram pouco tempo. São muitos e muitos litros de combustível para chegar até a órbita da Terra, ficando difícil ir até outros destinos (já que teríamos de levar estoques e mais estoques de combustível nos foguetes).
Portanto, a NASA precisa de uma alternativa para poder movimentar seus foguetes com mais facilidade e menos custos ambientais e financeiros.
Para isso, a criação da nova empresa, que se chama Princeton Satellite Systems, cujo principal objetivo é desenvolver um reator nuclear que possa ser acoplado a uma espaçonave para longas viagens espaciais.
Esse reator deve ser pequeno o suficiente para ser acoplado a nave e seguro o suficiente para não afetar os astronautas com radiação, nem explodir, claro.
Esse reator nuclear seria bem menor do que um reator comum (seriam apenas 1,5 m de comprimento e 4,8 de largura), além de ser muito mais barato - um reator comum custa até $ 20 bilhões, enquanto esse ficaria em $ 20 milhões.
Para gerar propulsão para o foguete, esse reator misturaria deutério e hélio-3 para gerar um campo magnético e ondas de rádio de baixa frequência. Isso geraria o calor para poder transformar matéria em plasma e iniciar o processo de fusão.
Com um direcionamento do plasma pelo bocal, o foguete ganharia propulsão.
O único problema com esse método, atualmente, é que ele ainda deixa vazar um pouco de radiação que pode ser prejudicial para os astronautas. A ideia é que o problema seja solucionado até 2020.
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