Vira e mexe Hollywood cria um filme onde o planeta Terra será destruído por um asteróide e apenas a ação de alguns heróis pode evitar a destruição completa da humanidade.
O filme Armageddon, por exemplo, fala sobre isso enquanto Impacto Profundo é a mesma coisa. Esses dois longas já foram exibidos muitas vezes na TV brasileira e você já deve ter visto um deles.
Mas e se esse cenário acontecesse de verdade? E se realmente um asteróide viesse em direção a Terra, ameaçando destruir tudo? Nós teríamos um plano para detê-lo? Segundo a NASA, não.
Um pesquisador da NASA, chamado Joseph Nuth, participou de um evento no centro espacial Goddard, localizado na cidade de São Francisco, nos EUA, e revelou que a NASA não possui no momento nenhum plano ou tecnologia para tentar evitar que um asteróide gigantesco destruísse a Terra.
Kuth revelou que, na verdade, existem algumas ideias circulando pela NASA e por astrônomos especializados em asteróides sobre como tentar parar essa ameaça (caso um dia ela chegue), mas são apenas ideias e não há nada concreto que possa ser utilizado para evitar a destruição da humanidade.
Pior: a NASA teve dificuldades de prever e identificar asteróides nos últimos anos e as últimas ameaças surgiram apenas quando já não havia tempo útil para tentar algo. Por exemplo, em 2014 um asteróide passou perto da órbita de Marte (uma distância minúscula em termos cósmicos) e só fomos capazes de observar isso quando havia 22 meses de distância, o que já não daria tempo de fazer nada caso ele viesse para a Terra.
Segundo astrônomos, um asteróide de nível destruidor deve atingir a Terra a cada 50 ou 65 milhões de anos, mais ou menos. Não se sabe quando foi o último, mas estima-se que deva ter sido aquele que acabou com os dinossauros.
Porém, apesar das más notícias, Nuth revelou qual seria o plano mais provável da Humanidade para se defender de um asteróide de grande magnitude.
O pesquisador revelou que o curso de ação mais provável seria criar um foguete cheio de explosivos potentes, do nível de bombas atômicas, para explodir no asteróide e movê-lo para uma rota diferente.
Porém, contudo e todavia, esse plano teria alguns danos colaterais. Estilhaços do asteróide ainda poderiam atingir a Terra e causar um grande estrago, além da radiação das bombas atômicas poder atingir regiões habitadas do planeta.