Em 1975, a dupla Bill Gates e Paul Allen fundou a Microsoft. 43 anos depois, Allen faleceu, devido a complicações associadas a um Linfoma-não-Hodgkin, um tipo de câncer.
Ele havia sido diagnosticado com a doença em 2009, mas conseguiu se recuperar. Porém, no começo desse mês, os médicos voltaram a detectar a enfermidade e, dessa vez, ele não conseguiu resistir.
A informação foi confirmada por Jody Allen, sua irmã, em um comunicado à imprensa:
"Meu irmão era um indivíduo notável em todos os níveis. Enquanto a maioria das pessoas conhecia Paul como um executivo da tecnologia e filantropo, para nós, ele foi um tio e irmão muito amado, além de um amigo excepcional".
Esse não foi o primeiro câncer na vida de Allen, que já havia vencido um Linfoma Hodgkin em 1982.
Ele era um dos homens mais ricos do planeta, com uma fortuna avaliada ao recorde dos $20 bilhões de dólares (algo como R$ 74 bilhões na cotação atual).
Depois de sair da Microsoft, Allen se envolveu com várias ações filantropas, doando mais de 2 bilhões de dólares para pesquisas científicas, de exploração e para trabalhos de artes.
A Microsoft divulgou uma nota em relação ao falecimento de Paul Allen, escrita pelo atual CEO da empresa, Satya Nadella:
"As contribuições de Paul Allen para a nossa empresa, nossa indústria e nossa comunidade são indispensáveis. Como co-fundador da Microsoft, em sua maneira persistente e silenciosa, ele criou produtos, experiências e instituições mágicas e, nesse processo, mudou o mundo. Eu aprendi muito com ele - sua curiosidade e sua atitude em buscar altos padrões em algo que continuasse a me inspirar e a todos na Microsoft. Nossos corações estão com a família de Paul e aqueles que o amavam. Que ele descanse em paz".
Bill Gates, que fundou a Microsoft com Allen, também soltou uma nota lamentando a morte do colega:
"Estou de coração partido pela morte de um dos meus mais antigos e queridos amigos, Paul Allen. Desde os nossos dias na Lakeside School e a nossa parceria na criação da Microsoft, até alguns dos nossos projetos filantrópicos com o passar dos anos, Paul era um grande parceiro e um querido amigo. A computação pessoal não teria existido se não fosse por ele.
Paul amava a vida e aqueles que estavam a sua volta, e todos nós o amamos em troca. Ele merecia muito mais tempo, mas as suas contribuições para o mundo da tecnologia e filantropia vão viver para sempre nas próximas gerações. Eu vou sentir muito a falta dele".
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