A China construiu há algum tempo o maior telescópio do mundo. O país asiático está comprometido em se tornar uma das maiores potências do planeta e, para isso, sabe que precisa investir muito em tecnologia, inclusive espacial.
Por isso, os chineses construíram o FAST, o maior radiotelescópio do planeta.
O nome FAST vem de Five-hundred-meter Aperture Spherical Telescope, que seria algo como Radiotelescópio Esférico de 500 metros de Abertura em português).
Esse equipamento é tão potente que é capaz de encontrar ondas de rádio que sejam emitidas de buracos negros ou mesmo de civilizações alienígenas em outros sistemas da nossa galáxia.
Ele é, sem dúvidas nossa maior chance de encontrar vida em outro planeta atualmente, além de aprender mais sobre o universo onde estamos inseridos.
Porém... ele ainda não está funcionando a 100% da sua capacidade por causa de um detalhe simples: falta mão-de-obra.
Apesar da oferta de um salário anual de $1,2 milhão de dólares ($100 mil dólares por mês), ninguém se candidatou para assumir a função ainda.
Na verdade, ninguém qualificado o suficiente.
O problema é que o governo chinês busca algum cientista estrangeiro bom o suficiente para o trabalho, já que os chineses não possuem experiência nessa área.
Além disso, o candidato precisa de pelo menos 20 anos de experiência na área, ter tido um papel de liderança em um radiotelescópio e ainda ocupar uma cátedra em uma universidade.
Existem pouquíssimas pessoas no planeta com um currículo desses e a China não conseguiu que nenhuma delas se interessasse pelo cargo.
Vale lembrar que esse cargo é o de responsável pela melhor chance que temos de encontrar vida alienígena, então seria de imaginar que vários cientistas pulariam de cabeça nessa oportunidade, mesmo se o salário não fosse tão bom assim.
Segundo Nick Suntzeff, astrônomo que ajudou na construção do telescópio Magellan, no Chile, somente 40 astrônomos no planeta inteiro se encaixam nesse perfil pretendido pela China.
O grande empecilho, segundo ele, é que os cientistas americanos (maioria nessa lista) não gostam de trabalhar fora dos EUA. Portanto, seria difícil convencê-los a ir até a China.
Segundo Suntzeff, foi difícil até convencer alguns cientistas a trabalhar em La Serena, no Chile, mesmo sendo "um lugar lindo e com povo agradável".
E aí, o que achou da novidade? Você toparia esse salário e ir morar na China pela chance de ser o primeiro a encontrar vida em outro planeta? Comente abaixo!