A grande moda do inverno no Brasil são os hand spinners. Você já deve ter visto esses brinquedos em alguma loja na sua cidade.
Feitos para ficar rodando nas mãos e, supostamente, para ajudar com o alívio do estresse e da falta de atenção, o brinquedo se popularizou pelo mundo numa velocidade inacreditável.
Existem milhões de formatos e modelos de hand spinners. Existem os que giram, aqueles que acedem luz, tem uns que piscam, outros que são no modelo de uma shuriken ou no símbolo do Batman. Agora tem aqueles que explodem também.
As empresas começaram a adicionar todo o tipo de funcionalidade aos spinners para conseguir se destacar no mercado e obter um pouco mais de lucro.
Algumas empresas criaram a possibilidade de acoplar pequenas caixas de som nos spinners. Assim, eles passam a transmitir som quando ligados via Bluetooth em um celular.
Ou seja: você pode conectá-los via Bluetooth e tocar música enquanto roda o spinner nas mãos.
Para isso, esses aparelhos precisam ter pequenas baterias. Essas baterias exigem carregamento e um cabo USB foi acoplado no brinquedo para isso.
Porém, duas mães já postaram relatos de que o brinquedo com caixa de som começou a pegar fogo e derreteu quase que completamente quando colocado na tomada para carregar.
Segundo os relatos, não havia a marca da empresa que fazia os spinners e suas embalagens só diziam que eram "feitos na China".
Sem nenhum tipo de controle, regulamentação ou algo do tipo, fica difícil saber se o brinquedo, por mais inocente que seja, é seguro para utilização.
Como foi possível ver, esses brinquedos poderiam ter causado um dano muito maior se estivessem sendo utilizados pelas crianças no momento.
Houve um caso de um hoverboard sem regulamentação nos EUA que levou uma criança a óbito, num caso muito parecido.
O truque para proteger as crianças é comprar um spinner que seja mais confiável ou que, pelo menos, não tenha nenhum tipo de função eletrônica, como uma caixa de som. Sem os componentes eletrônicos, o risco de combustão é nulo.
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