Um dos principais pólos tecnológicos do mundo, o Japão precisa lidar com um desafio muito sério no seu futuro próximo: uma taxa de natalidade baixíssima.
Com uma taxa de natalidade de apenas 1,41 nascimentos por mulher e com uma expectativa de vida de 83 anos (e sempre crescendo), o Japão começa a enfrentar um problema de diminuição da sua população.
Em 2013, o país registrou uma diminuição de 0,2% na sua população segundo o Banco Mundial.
Para se ter uma ideia, a perspectiva é que o Japão registre quedas na sua população total até, pelo menos, 2050, mesmo que a sua taxa de natalidade continue crescendo até 1,69% nesse período.
A expectativa é que a idade media do Japão em 2050 seja de 53 e estudos indicam que o país já tem o dobro de pessoas com mais de 70 anos do que aquelas nas faixas dos 15 aos 30.
Além do óbvio problema na sua previdência social (afinal, serão o dobro de pessoas aposentadas do que aquelas que contribuem com o sistema de previdência), essas informações ainda registram um grande problema do ponto de vista econômico, com uma população trabalhadora cada vez menor em um país que precisa crescer economicamente.
Por isso, não é de se espantar que o governo do Japão esteja investindo em medidas que incentivem o aumento da natalidade no país. A mais nova medida do país nesse sentido é surpreendente: robôs-bebês.
A Toyota lançou recentemente um robô-bebê chamado Kirobo Mini e que tem como objetivo simular os comportamentos de um bebê com o objetivo de promover resposta emocionais em adultos e agir como um instrumento de convencimento para que os japoneses se reproduzam.
Além da empresa japonesa, a Universidade de Tsukuba também criou seu próprio robô-bebê chamado Yotaro. O aparelho consegue simular emoções e expressões faciais de um bebê e até mesmo reagir a toques ou mostrar diferentes tipos de humor.
Por enquanto, as medidas do governo japonês tem funcionado. Além da taxa de natalidade do país ter registrado uma ligeira alta (e suas expectativas sejam de subida pelas próximas décadas), estudos conseguiram detectar que a interação de humanos com robôs-bebês ajuda a criar vínculos nos adultos e a incentivar a reprodução.
E aí, você acha essa história maluca? A taxa de natalidade e de crescimento populacional do Brasil está em queda então é possível que tenhamos de lidar com algo parecido no futuro. O que você acha disso?