Um dos aparelhos de smartphone
mais queridos do mundo, o Iphone,
deve passar a ser comercializados com valores menores a partir de 2019, isso
por que a Apple, empresa que fabrica o aparelho, planeja reduzir o preço dos
modelos nos mercados do mundo afora. A estratégia tende a diminuir a forte
queda e a redução de venda dos aparelhos bem como o impacto de supervalorização
do dólar diante as diversas moedas estrangeiras, entre elas o Real.
A decisão passou a ser
considerada após a apresentação trimestral do Balanço da empresa, divulgado no
último dia 29 (terça – feira), quando comparado ao mesmo período do ano
anterior, o documento demonstrou uma queda significativa das vendas, algo em
torno de 15% de redução no total de vendas, algo que não acontecia há quase
duas décadas. Não obstante, a situação da empresa se dá ainda mais preocupante
pelo fato do período estudar ser o mais importante da temporada, visto que
envolve as datas comemorativas do final do ano, além do maior poder de
aquisição dos usuários, que em suma, fazem uso de seus abonos e premiações
empresariais.
Apesar da empresa já ter
anunciado no início de 2018 a diminuição iminente no quarto trimestre, o
elevado número de 15% acabou surpreendendo a todos, o que inclusive levou uma
queda brusca do valor da empresa na bolsa de valores, o que foi considerado, portanto
a maior queda diária em papeis dos últimos 5 anos. Ainda sim, a Apple faturou
no trimestre a exorbitante quantia superior a 84 bilhões de dólares, contudo, o
número mesmo que alto, representa uma queda de 5% no faturamento quando
comparado ao mesmo período de 2017. Esta será a segunda vez que a indústria
diminuirá o valor do iphone, algo
antes só acontecido em 2007, logo após o lançamento do aparelho no mercado.
Apesar do anúncio, deixar em
polvorosa os fãs do Iphone, a Apple
ainda não divulgou em quais mercados o aparelho deve chegar com valores mais
acessíveis, o Brasil, no entanto, pode ser um dos escolhidos, visto que o país
é um dos principais mercados consumidores dos produtos Apple, assim como China
e Turquia que também declinaram para as mudanças.