Nossa tecnologia tem aumentado e evoluído cada vez mais e isso tem se refletido nas mais diversas áreas de atuação e desenvolvimento da indústria mundial. Temos carros mais rápidos, smartphones mais potentes e foguetes mais capazes. Agora, segundo uma nova tecnologia da IBM, teremos computadores até 1000 vezes mais rápidos do que o atual.
A nova tecnologia da empresa tem a ver com o desenvolvimento de microchips de processamentos feitos de nanotubos de carbono, que seriam parecidos com os grafites que ficam dentro de lápis.
Esses tubos seriam 10 mil vezes menores do que um fio de cabelo e muito mais fortes e resistentes que o aço.
A empresa revela que essa tecnologia, hoje, poderia criar computadores até 10 vezes mais rápidos do que os atuais, mas que ela ainda poderia se tornar avançada a ponto de criar PCs 1000 vezes mais velozes que os de hoje, que utilizam chips de silício.
A tecnologia de utilização de nanotubos de carbono em chips processadores já foi pensada anteriormente e teorizada com sucesso, então não chega a ser uma "novidade". As pessoas envolvidas na área já imaginavam que a partir do momento que pudessemos utilizar esse tipo de recurso, teríamos um salto bem grande em termos de velocidade de processamento.
O problema é que os nanotubos são muito pequenos. Como dito, são 10 mil vezes menores que um fio de cabelo. Por isso, é complicadíssimo trabalhar com eles. Dessa forma, as empresas que produzem microchip costumam preferir trabalhar com silício, que é muito mais fácil, do que fazer o trabalho com carbono, que é mais complicado.
Porém, a grande sacada da tecnologia da IBM é que eles descobriram como manusear o carbono nessa dimensão tão pequena, utilizando um recurso químico para moldar o nanotubo no formato desejado e poder controlá-lo. Ou seja: eles resolveram o problema de como esculpir os nanotubos de carbono tão pequenos.
Como já dito, os nanotubos permitem que a velocidade do processamento seja, logo de cara, dez vezes maior do que o processamento dos chips de silício utilizados atualmente. Além disso, seu potencial de expansão permite que essa velocidade suba até 1000 vezes no futuro próximo.
Isso vai significar que smartphones, tablets e computadores ficarão mais potentes a partir de alguns anos. Em breve, os chips de carbono vão chegar ao mercado e impulsionar nossa capacidade de trabalho para cima. Além disso, vai ajudar a poupar energia já que esses chips são mais eficientes em termos energéticos.
Além disso, uma das grandes vantagens do uso de nanotubos de carbono é a flexibilidade do chip. Isso vai permitir que sejam criados chips injetáveis e também sejam desenvolvidos computadores e smartphones dobráveis ou pelo menos mais flexíveis.
Além disso, a utilização de chips de nanotubos de carbono ainda pode encontrar lugar em máquinas de hospitais ou estudos de laboratórios, potencializando os resultados desses equipamentos ou mesmo permitindo tecnologias mais avançadas nessas áreas.