Atualmente, as empresas de tecnologia chinesas fazem ofensivas para conquistar bons lugares no mundo e se tornarem referência de materiais de qualidade.
A estratégia faz parte do projeto Made in China, do Governo Chinês, que quer valorizar a produção do país e conquistar relevância com o resto do mundo.
Quem lidera a estratégia são as empresas que produzem celulares, como a Huawei e a Xiaomi. As duas gigantes crescem a ritmo assustador nesse ano e, agora, a Huawei conseguiu um objetivo que buscava há muito tempo: se tornou a segunda maior produtora de celulares do planeta.
Segundo o relatório de três empresas diferentes de análises de mercado, a IDC, a Strategy Analytics e a Canalys, a Huawei ultrapassou a Apple e dominou o segundo lugar na venda de aparelhos pelo mundo.
De acordo com os relatórios, a Huawei enviou cerca de 54,2 milhões de celulares para serem vendidos nas lojas pelo mundo. Isso significa que a empresa cresceu em 40,9% a sua venda de aparelhos no mesmo período no ano passado e, por consequência, dominou uma fatia maior do mercado: 15,8%. Em 2017, a Huawei tinha 11,09% do mercado no mesmo período.
Do outro lado, a Apple vendeu 41,3 milhões de aparelhos para as lojas nesse ano até o momento, ficando com 12,1% do mercado. Em comparação com o ano passado (a empresa tinha vendido 41 milhões de unidades e tinha 11,8% do mercado nesse mesmo período), o crescimento foi pouco: 0,7%.
Quem mais cresceu proporcionalmente, porém, não foi a Huawei, mas a Xiaomi. A outra empresa chinesa já vendeu 31,9 milhões de unidades nesse ano, 10 milhões a mais que no mesmo período do ano passado, um crescimento de 48,8%.
Quem mais diminuiu as vendas foi a Samsung. Atual líder do mercado, com maior fatia das vendas, a empresa sul-coreana vendeu 71,5 milhões nesse ano, cerca de 10% a menos do que no ano passado.
Isso mostra que a estratégia da Huawei, que visa assumir o segundo lugar global de vez em 2019, vem dando certo.
A empresa sabe que a Apple lançará um novo iPhone ainda nesse ano, o que deverá impulsionar a empresa a recuperar o segundo lugar do ano no fim de 2018, mas acredita que poderá dominar o segundo lugar em 2019 e não ser mais ultrapassada pela Apple.
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