Quando você pensa em motos, qual a primeira marca que vem à sua cabeça? Provavelmente a Harley Davidson, uma das mais conhecidas fabricantes de motocicletas.
A marca é conhecida pelos seus motores a combustão barulhentos, seu design lindíssimo e seu estilo arrebatador.
Mas isso parece que está para mudar: a empresa anunciou que lançará a sua primeira moto elétrica no ano que vem.
O modelo, que ainda não recebeu um nome, será a primeira moto elétrica comercial feita pela Harley Davidson, mas não será a primeira moto elétrica que existe (ou mesmo a primeira que levará seu nome).
Em 2014, a Harley lançou um protótipo chamado "Project Loudwire", que era uma moto elétrica capaz de ir de 0 a 100 quilômetros por hora em apenas 4 segundos. O problema desse protótipo é que ele só conseguia rodar 88 quilômetros antes de precisar de uma recarga de bateria, uma autonomia relativamente pequena.
A empresa provavelmente vai pegar esse protótipo e melhorá-lo com as novas tecnologias já lançadas desde 2014.
A Tesla, por exemplo, especializada em carros elétricos, lançou um caminhão que é elétrico e capaz de andar mais rápido e com mais autonomia do que os caminhões movidos a combustão.
Isso sem falar nas vantagens de ser menos poluente, ter direção semiautônoma e muito mais.
Isso significa que a Harley Davidson provavelmente já tem a tecnologia para resolver os principais problemas do seu protótipo: a autonomia da bateria. Por isso, podemos esperar que a moto elétrica da Harley Davidson será muito veloz e com um belo design, além de ter uma autonomia incrível para poder andar por quilômetros e quilômetros até precisar de uma recarga.
A novidade da Harley vem bem em um momento onde a empresa vive uma espécie de crise. A Harley teve uma queda de 8,5% de vendas no ano passado e fechou duas fábricas (uma no Missouri, cortando 800 empregos, e outra na Pennsylvania, cortando 260 postos de trabalho).
Segundo um estudo publicado em 2016, o mercado de motos elétricas deve crescer até 45% em 2020, então a empresa pretende entrar nessa onda para aumentar suas vendas e voltar a contratar trabalhadores para essas fábricas fechadas.