Por muitos anos, o Exércico norte-americado usava os dronhes produzidos pela empresa chinesa DJI, responsável pela marca Phantom.
Porém, em abril desse ano, o exército baniu todos os dispositivos da empresa por preocupações com a sua cibersegurança.
Para tentar recuperar sua moral, a empresa propôs um desafio: o hacker que provar falhas nos dispositivos da empresa, ganharia 30 mil dólares.
Assim como muitos outros hackers, Kevin Finisterre tentou participar do desafio para ganhar algum dinheiro, mas deu tudo errado.
Finisterre descobriu que vários dados críticos da DJI estavam sendo expostos em fóruns de programação. De posse desses dados, ele conseguiu acessar informações secretas e valiosas dos consumidores da empresa, incluindo númeos de passaporte, carteiras de habilitação e até mesmo identificações governamentais e especificações de vôos de contas militares, informação altamente sensível e confidencial.
Finisterre então entrou em contato com a empresa, explicando a falha que ele encontrou e dando todas as informações possíveis encontradas, o que é procedimento padrão nesse tipo de caso.
A empresa respondeu, prometendo pagar os $30 mil dólares, mas infelizmente as coisas não ficaram por isso mesmo.
Foram mais de 130 mil e-mails trocados entre o hacker e a empresa, que chegou a voltar atrás e ameaçar processar Finisterre com base em fraude e abuso cibernético pela descoberta dele.
A oferta final da DJI para o hacker incluía um contrato que quatro advogados diferentes recomendaram que não fosse assinado, já que não garantia nenhuma proteção a Finisterre sobre o assunto.
Ele expôs toda a situação em um post no Facebook e acabou ganhando atenção dos jornais especializados em tecnologia.
Procurada, a DJI disse que estava investigando um acesso não autorizado aos seus dados e que Finisterre "se recusou a aceitar o acordo oferecido" pela empresa, além de ter "ameaçado" a marca.
A DJI também é a empresa que fornece os drones para a Dronepol, inciativa da Prefeitura de São Paulo que levará drones para ajudar no trabalho de policiamento nas ruas da capital paulista.
E aí, o que você achou do assunto? Tem um drone da DJI (marca Phantom) em casa? Está preocupado com sua segurança? Deixe um comentário abaixo!