A Samsung voltou aos holofotes do noticiário nessa semana com uma história, no mínimo, muito curiosa.
Segundo o site The Investor, a empresa coreana sofreu um roubo interno equivalente a 711 mil dólares nessa semana.
A publicação afirma que um funcionário da própria empresa foi preso pela polícia como o responsável pelo roubo de cerca de 8.747 smartphones da empresa.
O funcionário trabalhava na sede da empresa, que ficava localizada na cidade de Suwon, e foi contratado pela empresa em 2010.
Identificado apenas como Lee, o funcionário trabalhava no setor responsável por realizar manutenções em aparelhos específicos da empresa, que eram destinados a desenvolvedores.
Os desenvolvedores testariam novidades e atualizações no sistema dos Samsung oferecidas pela própria empresa sul-coreana e, posteriormente, devolviam esses aparelhos para a empresa.
Lee era um dos responsáveis por fazer a limpeza e manutenção desses aparelhos e utilizou sua posição na empresa para surrupiar quase 9 mil smartphones.
Ele pegava esses aparelhos e os contrabandeava para fora da empresa desde dezembro de 2014 e o fez até mais ou menos novembro de 2016.
Segundo a polícia, Lee fazia esse contrabando para pagar uma dívida de jogo que possuía no valor de 800 mil dólares.
O esquema dele foi descoberto após vários desses aparelhos roubados serem descobertos no Vietnã. Como os aparelhos especiais de desenvolvimento não podem ser vendidos, a Samsung logo alertou as autoridades vietnamitas e a polícia iniciou o processo de investigação, que levou até o funcionário da empresa sul-coreana.
Segundo a publicação, Lee agora está preso e responderá por seus crimes segundo a lei da Coréia do Sul. Os aparelhos contrabandeados por ele não foram apreendidos pela polícia.
Não restam dúvidas que a Samsung parece passar por uma espécie de inferno astral. Depois dos seus problemas com o Samsung Galaxy Note 7 e da prisão do seu chefe e herdeiro Lee Jae-Yong, acusado de se envolver em corrupções com a presidente impeachmada da Coréia do Sul, Park Geun-hye, agora novamente a empresa aparece nos noticiários policiais do país.
Sem dúvidas que a empresa sairá mais forte dessa, mas as concorrentes (como a Apple, Huawei e Xiaomi) agradecem cada nova confusão com a gigante sul-coreana.
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