O Pentágono, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, enviou um documento para o presidente do país, Donald Trump, contendo uma estratégia que permitiria o uso de armas nucleares em caso de um ataque cibernético que danifique sua estrutura. A informação é do jornal The New York Times, publicada nessa semana nos Estados Unidos.
O documento, que está sendo revisado pela Casa Branca atualmente antes de ser oficializado, é chamado de Nuclear Posture Review e dita novas regras e diretrizes para o uso das armas nucleares americanas.
De acordo com o documento, os ataques cibernéticos fazem parte das novas formas de guerra do Século XXI. Vários países da Europa e Ásia já sofreram ataques semelhantes, que provocaram apagões em diversas empresas de setores estratégicos, como da indústria de transporte ou siderúrgica.
Esses ataques podem ser tão sérios que podem infectar os computadores que cuidam da segurança de usinas nuclerares, causando contaminação em centenas de quilômetros, atingindo milhares de inocentes.
Para coibir esses ataques, que podem visar infraestruturas vitais para bloquear as redes de comunicação, celulares, Internet ou mesmo a energia elétrica, o Pentágono acredita que a ameaça de responder com armas nucleares deve ser aprovado.
No momento, nenhum governo ou grupo assumiu a autoria de ataques à infraestrutura de diversos países nos últimos anos, mas especula-se que grupos ligados ao governo da Rússia e da Coreia do Norte estariam por trás dessas ações.
Apesar disso, esse documento levanta questões mais complicadas. O NY Times enfatiza que é difícil entender o que seria uma "extrema circunstância" que permitiria um ataque desses. Além disso, é muito difícil provar que um ataque cibernético foi feito por um governo específico.
Quem defende a estratégia argumenta que é muito difícil dissuadir potenciais ciberterroristas de causar danos ao país ou qualquer outro governo mundial.
Porém, a ameaça de uma bomba nuclear poderia ser um fator dissuador para governos interessados em financiar esses grupos.
Por enquanto, nem o Pentágono e nem a Casa Branca se pronunciaram sobre o assunto. O que você acha da novidade? Acha perigoso ou necessário para evitar mais ataques pela Internet? Deixe um comentário abaixo!