Há mais ou menos um mês, o DHS - Departamento de Segurança Interna dos EUA - baniu eletrônicos maiores do que um celular em voos provenientes de vários países da Ásia (mais especificamente do Oriente Médio).
Em voos partidos da Turquia, Marrocos, Arábia Saudita, Kuwait, Qatar e Emirados Árabes, os passageiros não poderiam levar nenhum tipo de eletrônico maior do que um simples celular. Nem mesmo um tablet ou computador.
Isso porque, segundo o DHS, terroristas estariam utilizando métodos inovadores para infiltrar bombas e causar danos nos EUA. Um desses métodos seria esconder bombas em itens de consumo dos passageiros, justamente como um computador, por exemplo, além de câmeras fotográficas, filmadoras, tablets, e-readers, notebooks e outros aparelhos.
Assim, de países como os da lista acima, o DHS acreditava que terroristas poderiam ter facilidade para se infiltrar em voos para os EUS ou contrabandear bombas através desses eletrônicos.
Agora o Departamento de Segurança Interna dos EUA decidiu estender esse banimento para outros países.
De acordo com a CBS, voos que sairão da Europa (qualquer país da União Europeia) e até mesmo do Reino Unido contariam com a restrição de eletrônicos maiores do que um celular. Então, se você pretende ir para os EUA e seu voo por acaso faz algum tipo de escala na Europa, pode acabar tendo sérios problemas com o objetivo.
O DHS não fez nenhum comentário a respeito desse relato da CBS, então ainda não sabemos o grau de oficialidade da informação.
Um comentário oficial deverá ser divulgado nos próximos dias pelo governo americano.
É verdade que incluir países da Europa nessa lista de banimento pode criar uma situação complicada para os EUA. Além de uma grande queda de turistas, afinal muita gente quer ir para a Disney e levar uma câmera fotográfica ou um computador, o país ainda pode enfrentar tensões diplomáticas com outros territórios que já não são tão favoráveis assim aos EUA.
Em termos de luta contra o terrorismo, não sabemos qual a eficiência desse tipo de ação. Provavelmente os especialistas do DHS saberão informar isso melhor.
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