A epidemia das fake news continua a toda e já ameaça ter espaço nas Eleições de 2018, aqui no Brasil. O Facebook, um dos principais agentes dessa novela, como plataforma onde esse conteúdo falso está sendo compartilhado, anunciou que o seu plano original para deter as fake news falhou.
A estratégia do Facebook consistia em marcar com uma bandeira vermelha os textos e artigos que estavam sendo checados por agências de notícias e que poderiam ser falsos, para avisar aos leitores dessa informação. Porém, os resultados não foram os melhores.
Segundo Jeff Smith, designer de produto do Facebook, as bandeiras vermelhas na verdade pioravam a situação das fake news.
Segundo ele, algumas pesquisas mostraram que uma linguagem forte ou um visual de peso, como uma bandeira vermelha, aumenta a crença das pessoas.
Além disso, as bandeiras só apareciam quando a notícia estava sendo checada por duas agências diferentes e isso só era possível em grandes boatos, nunca em pequenas notícias com potencial destrutivo.
Diante do primeiro fracasso, o Facebook pensou em uma segunda maneira de lidar com as Fake News: ao invés de exibir uma bandeira alertando as pessoas, o Facebook exibirá as análises de agências de checagem junto aos artigos.
Por exemplo, imagine que um site posta "Encontrados ETs em Marte!" e isso é mentira. O Facebook pegará um relatório de uma agência de checagem confiável e dirá "É mentira" para o leitor, permitindo que ele clique ou não no link sabendo ser de um conteúdo falso.
Segundo Smith, o novo recurso ainda não conseguiu diminuir de maneira considerável os cliques em notícias falsas no Facebook, mas diminuiu drasticamente o número de compartilhamentos desses boatos.
Isso acontece porque além da análise das agências de checagem, o novo recurso do Facebook abre uma caixa de alerta na tela do smartphone ou PC do usuário perguntando se ele realmente quer compartilhar aquele texto e alertando que agências de checagem desmentiram a informação.
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