David Levy é um doutor especializado na relação da humanidade com o desenvolvimento da inteligência artificial e o potencial que esse tipo de situação tem para desenvolver relações amorosas entre seres humanos e seres sintéticos.
O cientista é autor de um livro chamado Love and Sex With Robots (algo como Amor e Sexo com Robôs em tradução livre) e tem mais de 10 anos repletos de pesquisas sobre relações com inteligências aritficiais.
Recenemtente, Levy participou de um evento em Londres especializado em inteligências artificiais e afirmou que, segundo suas expectativas, teremos o primeiro casamento entre um ser humano e um robô antes de 2050 - ou seja, em menos de 34 anos.
Segundo ele, quando robôs forem suficientemente parecidos com seres humanos e puderem se comportar de forma similar, agindo socialmente como nossos companheiros, então não demorará nada para que os primeiros relacionamentos entre humanos e robôs surjam e então acabem em casamentos.
De acordo com Levy, os robôs do futuro serão perfeitos par ao casamento. Eles serão pacientes e amorosos, amáveis e interessantes, interessados, respeitosos, preserverantes, agradáveis e com muito senso de humor. Além de que não serão ciumentos, orgulhosos, rudes, arrogantes, egoístas ou irritáveis. "A menos que você queira que sejam", diz o cientista.
Ou seja, os robôs do futuro serão personalizáveis e customizáveis, retirando as características negativas que atrapalham um relacionamento atual e mantendo apenas as características positivas para um bom e saudável relacionamento.
Vale lembrar que, até o momento, não conseguimos desenvolver uma inteligência artificial boa o suficiente para ser autônoma e capaz de ser independente e se apaixonar por alguém.
Além disso, não criamos ainda uma sociedade que possa aceitar nem mesmo casamento entre pessoas do mesmo sexo, que dirá casamento entre um ser humano e um robô? Será um processo muito complicado e a expectativa de um casamento desse tipo acontecer antes de 2050 é muito, muito otimista.
Primeiro, precisaremos ser capazes de atingir esse desenvolvimento – que parece inevitável, mas que ainda não há uma previsão muito concreta de quando chegaremos lá – e depois começar a pensar ns implicações éticas desse tipo de trabalho.
E aí, o que você acha do assunto? É contra ou a favor do casamento entre humanos e robôs no futuro? Dê sua opinião!