Quase todos os dias vemos notícias de grandes projetos e desenvolvimentos históricos de tecnologias que vão poder ajudar a humanidade a melhorar em diversos níveis. Na vasta maioria das vezes, essas notícias surgem de pesquisadores e cientistas de países estrangeiros, como os EUA, Japão, Coréia do Sul, China, Inglaterra ou Alemanha.
Hoje, porém, é diferente: a revolução vem do Brasil.
Um engenheiro mecatrônico brasileiro, formado na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, desenvolveu uma prótese 3D que custa apenas R$ 1 mil e pode ajudar a vida de muitas crianças e adultos pelo mundo todo.
O caso ficou famoso quando um vídeo do engenheiro, chamado Thiago Jucá, entregando uma prótese amarela e vermelha para uma criança. O caso foi compartilhado por milhares de pessoas e gerou milhares de comentários emocionados.
Thiago Jucá, de 26, toca duas empresas diferentes: a Treko 3D, especializada na fabricação de objetos com impressoras 3D, e a Protesis.
Foi a união dessas duas empresas que fez com que ele pudesse produzir uma prótese 3D para o garoto Pepi, que aparece no vídeo.
Pepi mora em Minas Gerais, na cidade de Sete Lagoas, e seu primo - Rafael - conheceu Thiago num evento. Thiago quis fazer uma prótese para Rafael, que perdeu o braço em um acidente aos 11 anos, mas Rafael insistiu que fosse Pepi quem recebesse a prótese.
A prótese foi feita utilizando uma impressora 3D chinesa que Thiago comprou há muito tempo. Com o projeto, ficou provado que é possívei utilizar a técnica de impressão 3D para o desenvolvimento de vários projetos essenciais para a nossa vida cotidiana e que podem ajudar milhares de pessoas.
O curioso é que Thiago comprou a impressora 3D há algum tempo, apenas para entender como ela funcionava. É o que ele conta ao TecMundo. Porém, como precisava que a impressora “se pagasse”, acabou criando a Treko 3D e começou a pegar pequenos serviços para empresários e outros clientes.
Com o tempo, ele acabou começando a participar de eventos de impressão 3D e foi num desses que ele conheceu Rafael, primo de Pepi.
História emocinante, não é mesmo? Agora é ver quais as novidades teremos em breve sobre o cenário da impressão 3D no Brasil.