Uma das grandes "estranhezas" do Japão está no alto número de pessoas que dizem casar com personagens 2D, ou seja, personagens de desenhos animados que não existem na vida real.
Existe até um termo para esse tipo de personagem: Waifu, uma espécie de japonezação do termo Wife, esposa em inglês.
Esse tipo de coisa é tão comum na Terra do Sol Nascente que o governo faz várias ações para incentivar as pessoas a sair de casa e conhecer seres humanos de verdade, para namorar e casar. Isso porque o Japão tem uma baixa taxa de natalidade e vem diminuindo sua população com o tempo.
Porém, uma empresa japonesa está "lutando" contra isso. A Gatebox Lab, especializada em pesquisas em tecnologia, quer recrutar os melhores profissionais da área e, para isso, está oferecendo bônus para seduzir profissionais que tenham relacionamentos fictícios.
A empresa anunciou que pagará um bônus de cerca de 5 mil ienes, algo como $45 dólares ou aproximadamente R$ 150, para quem provar que está casado com uma personagem 2D.
Para comprovar esse relacionamento, o funcionário da empresa deverá imprimir um documento de registro de relacionamento, fornecido pela própria empresa.
Nesse formulário, o profissional terá de dizer como conheceu o parceiro fictício, registrar algumas memórias entre eles e inclusive contar quando houve o pedido de pagamento. Vale registrar que não há nenhum tipo de restrição à casais do mesmo gênero no programa da empresa.
Além de ganhar os R$ 150 de bônus, o funcionário também terá um dia de folga para poder comemorar o seu aniversário de casamento com o personagem 2D de sua escolha.
Além de personagens de desenhos animados, a empresa também reconhecerá casamentos com personagens em 3D ou figuras não-humanas, como dragões, elfos ou orcs, por exemplo.
O que não pode é casar com humanos de carne e osso (o formulário não permite) e nem submeter vários formulários para vários parceiros.
Muitos tem especulado a razão por trás dessa atitude da empresa, teorizando que além de poder aceitar funcionários brilhantes, mas que sejam problemáticos em termos de relações sociais, a empresa ainda se beneficiaria de ter funcionários que não possuem vínculos familiares reais, podendo trabalhar nos fins de semana e em horários pouco usuais.
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