Coddy Johnson, diretor de
operações da Activision-Blizzard anunciou em conferência com seus investidores,
que mesmo diante um gráfico de receitas recordes nos últimos três meses de
2018, a empresa também sofrerá cortes em seu quadro de funcionários. As demissões
em massa seguem o ritmo desacelerado do mercado, os quais várias empresas de mídia
também tem passado. Segundo Johnson, o número deve chegar a aproximados 800
funcionários, o que atualmente é equivalente a 8% do total de colaboradores da empresa;
estimado em 10 mil colaboradores. A notícia já era esperada por parte da
empresa, que viu os rumores aumentarem ao longo da semana, o que não ameniza o
problema.
Um dos problemas alegados pela
alta gestão da Activision-Blizzard é o fenômeno Clash Royale, que tem dizimado
o segmento de vídeo games, no entanto, a empresa defende a teoria que não
existe um domínio totalizado do novo jogo, visto que os jogos da empresa como
Call of Duty, Black Ops seguem como os mais vendidos da franquia, no entanto, a
quantidade de dinheiro gasta nos consoles pelos usuários tem ficado aquém da
projeção empresarial.
Além da Activison-Blizzard,
empresas como Take-Two, 2 Sport e Electronic Arts também tem sofrido com o
efeito, detentoras respectivamente do Rockstar games, NBA 2k2019 e Battlefield
e FIFA demonstraram queda em seus relatórios.
Dessa forma, a
Activision-Blizzard se vê diante um grande desafio para criar novos consoles e deixar
em segundo plano as grandes e/ou principais franquias da marca, para isso deve
transferir muito dos investimentos para a área de desenvolvimento onde pode
haver um aumento de capital humano de até 20%.
