Segundo os tabloides “Wall Street”
e “Washington Post”, a Amazon deve reconsiderar mudar uma de suas sedes para a
cidade de Nova York, a ideia passou a ser questionada após a empresa passar a
sofrer forte oposição com os moradores locais além de alguns legisladores. O
principal motivo da revolta dos moradores são os exorbitantes benefícios tributários
que a empresa receberia com as instalações na Long Island City.
O fato acabou gerando veementes
discussões no alto escalão da empresa, segundo os jornais, gestores e
porta-vozes estão com a missão de criar uma boa relação com a vizinhança,
principalmente líderes comunitários e donos de vendas e pequenos empreendimentos
além de professores e educadores. A ideia é demonstrar para a comunidade, os benefícios
que seriam adquiridos com a chegada da empresa, que podem ser oferecidos em
forma de capacitação profissional, aulas de computação ou até mesmo geração de
empregos.
Com a sede em Nova Iorque, a
Amazon deve receber o estimado de mais de US$ 1,5 bilhões de dólares em
incentivos, inclusos o bônus de quase US$ 50 mil por cada emprego gerado, sendo
que a previsão é de 25 mil empregos, na faixa de US$ 150 mil dólares anuais
cada um deles.
Para diminuir a oposição, a
Amazon colocou esse e outros benefícios tanto econômicos quanto trabalhistas em
milhares de panfletos que foram distribuídos para os moradores da região do Queens.
Tentando combater a oratória dos legisladores contrários a ida da empresa para
a Long Island, a Amazon se apega firmemente com a parceria local cujo objetivo
é o desenvolvimento econômico do bairro. O braço de queda se dá principalmente entre
o Senador Michael Gianaris, um dos principais críticos do plano contra o governador
Andrew Cuomo que vê com bons olhos a instalação da empresa.
A situação chegou a tirar a paciência
do governador que em entrevista ao New York Time, esbravejou contra os
legisladores, dizendo que estes terão que explicar a população a desistência da
Amazon.