A grande luta da Humanidade no Século XXI será, sem dúvidas, a batalha contra a dependência de combustíveis fósseis e a dificuldade de conjugar nossa necessidade de crescimento com nossas preocupações ambientais.
Assim, não será raro ver notícias de pesquisadores e cientistas que lutam para desenvolver novas formas de desenvolver energia sem precisar utilizar os combustíveis fósseis que danificam o meio ambiente.
Um time de pesquisadores coreanos parece ter chegado numa solução bem interessante, que poderá ajudar a lidar com esse tipo de questão.
Os cientistas da Coreia do Sul desenvolveram um método capaz de gerar energia para casas (e prédios, carros, afins) a partir da tinta na parede.
Pois é!
Funciona assim: as paredes costumam guardar calor, especialmente em lugares muito quentes. Se você tocar numa parede ou num telhado num país de calor muito grande, como o Brasil, durante o verão sentirá como as paredes do lado de fora da casa podem ser bem quentes e guardar muito calor.
Assim, a tinta desenvolvida por eles vai pegar esse calor todo e vai transformar em eletricidade, que poderia ser armazenada e contribuir com o gasto elétrico da casa.
Para conseguir chegar nesse resultado, os pesquisadores utilizaram uma série de materiais termoelétricos na composição da tinta, incluindo telureto de bismuto e outros químicos que ajudam a manter as partículas de calor juntas.
No primeiro teste realizado pelos pesquisadores, a tinta provou ser mais eficiente do que outros materiais termoelétricos, o que significa boas notícias.
Na verdade, quando a tinta foi aquecida por 10 minutos a 450 graus celsius, sua densidade aumentou bastante, o que significa que ela fica ainda mais eficiente a converter energia nesse momento.
Em termos práticos, isso significa que a tinta é perfeita para cobrir praticamente qualquer coisa que possa gerar calor ou deixar calor escapar, aproveitando esse calor para converter em energia.
Carros, por exemplo, podem ser pintados com essa tinta e gerar energia conforme funcionam. Navios também, além de casas e vários outros objetos.
Para completar a boa notícia, os cientistas sul-coreanos disseram que a tinta pode ser produzida por um baixo prexo e ainda adaptar essa tecnologia para outras areas de desenolvimento, como eletrônicos criados por uma impressora 3D, por exemplo, ou mesmo utilizar a tinta para pintar objetos eletrônicos.
Pense assim: com uma impressora 3D, seria possível imprimir todas as peças de um computador, por exemplo, e depois pintar com essa tinta, ajudando a converter o calor gerado por ele em energia elétrica.