Qual o material mais forte, resistente e disponível em quantidade o suficiente para ser usado na construção civil atualmente? A resposta correta é o aço, que é usado em todo o lugar.
Porém, em breve, pode ser que a madeira dê lugar ao aço no uso nas construções, especialmente de casas. Isso porque cientistas da Universidade de Maryland, nos EUA, desenvolveram uma "super madeira", capaz de ser mais resistente e leve que o aço.
Esse resultado é obtido ao ferver a madeira em uma mistura de sulfato de sódio e hidróxido de sódio. Esse processo quebra as ligações naturais das células da planta. Depois de fervida, ela é aquecida e comprimida para destruir completamente as paredes das células, obtendo uma densificação da madeira natural.
O novo material que surge desse processo, chamado de super madeira, é 10 vezes mais forte e 20 vezes mais rígido do que uma madeira comum.
Além disso, é um material menos propenso a absorver água ou inchaço, se tornando ideal para a construção de casas, prédios e outros edifícios, que precisam lidar com tubulações de água (e possíveis vazamentos) além da chuva.
Outro fator interessante é que essa madeira é capaz de parar projéteis disparados por armas de fogo. Ela tem uma proteção um pouquinho inferior que o Kevlar, utilizado em coletes à prova de bala, na mesma densidade - mas é muito, muito mais barata do que esse material, custando apenas uma fração do seu valor.
No momento, os cientistas vão estudar mais profundamente os resultados dessa super madeira e suas condições para ser usado em obras.
Se aprovarem o material, os cientistas precisarão trabalhar numa forma de produzir a super madeira em massa.
Quem sabe com essa descoberta, não fica mais lucrativo plantar árvores? Assim ajudamos o ambiente com mais árvores e nossas cidades ficam mais bonitas, sem tanto o cinza do concreto e do aço, não é mesmo?
Além disso, é possível que o material possa ser utilizado em outras aplicações, como a proteção contra tiros.
E aí, o que você achou da novidade? Quer ver mais casas de madeira surgindo nos próximos anos? Deixe seu comentário abaixo!