Um dos grandes problemas do meio ambiente e da Humanidade atualmente é o fato que produzimos plástico de mais e não conseguimos dar conta desse material, que acaba poluindo rios, mares e outros ecossistemas.
Recentemente, uma baleia rara foi encontrada morta em uma praia na Espanha com 29 quilos de plástico no interior do seu corpo, o que mostra o dano terrível que esse material pode produzir quando não descartado corretamente.
Agora, cientistas criaram uma solução que pode ajudar muito nesse problema. E foi tudo por acidente.
Alguns pesquisadores internacionais criaram uma enzima capa de digerir o plástico PET (o politereftalato de etileno), usado em garrafas de refrigerante e um dos principais culpados pela poluição e aquecimento global hoje em dia.
Com essa enzima, seria possível decompor o plástico PET e seus componentes e, por sua vez, reciclá-los para nova utilização, o que permitiria que lidassemos melhor com o plástico usado no mundo.
A parte do acidente é a seguinte:
Em 2016, cientistas japoneses descobriram uma bactéria com habilidade de "comer" plástico. Como foi uma descoberta muito importante para a Humanidade, logo uma equipe de cientistas internacional começou a estudar a bactéria para entender seu funcionamento.
Nesse processo, eles conseguiram isolar a enzima que fazia esse trabalho e, sem querer, fizeram modificações nela que a tornou ainda mais eficiente na hora de digerir o PET.
Assim, em questão de dias o plástico pode começar a ser decomposto pela bactéria.
Essa bactéria pode ser muito útil para a Humanidade. Para se ter uma noção, temos atualmente uma ilha gigantesca com pelo menos 87 mil toneladas de plástico entre a Califórnia e o Havaí. Essa ilha tem pelo menos 3 vezes o tamanho da Bahia.
Ainda existem outras questões que devem ser analisadas antes dessa enzima ser utilizada em larga escala para ajudar a resolver o excesso de plástico no mundo e seu uso atualmente.
A principal dessas questões é se o uso em larga escala dessa bactéria não emitiria gases que contribuiriam para o efeito estufa e o aquecimento global.
Além disso, ainda falta entender como aplicar em larga escala essa tecnologia para reciclar plástico de maneira mais simples e fácil.
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