Nós estamos acostumados a ver grandes feitos da engenharia e da construção vindos de países asiáticos, mas a China pode ter batido o recorde agora.
O país asiático inaugurou recentemente, na terça-feira (dia 23 de outubro), a maior ponte marítima do planeta, com 55 quilômetros de extensão sobre o mar.
O projeto para a construção da ponte, que é vinte vezes maior que a Golden Gate de São Francisco, custou 20 bilhões de dólares, o equivalente a 74 bilhões de reais na cotação atual.
A ideia da China é entrar de vez na briga pelos polos tecnológicos do planeta. A ponte ligará uma região que deve ser batizada em breve de "Grade Baía", uma realização da Baía de São Francisco, que tem o Vale do Silício, e a Baía de Tóquio, no Japão, dois grandes polos industriais do planeta.
A ponte é uma beleza da engenharia e da construção. Suas estruturas aguentam ventos de até 340 quilômetros por hora, o que faz com que a ponte aguente furacões de qualquer categoria da Escala Saffir-Simpson.
Além disso, cerca de 6,7 quilômetros da ponte ficam por baixo da água, pois é um trecho com muito movimento comercial marítimo (são muitas e muitas embarcações com produtos para serem distribuídos no planeta inteiro que saem por ali). Então, para manter a rota marítima sem atrapalhá-la, a ponte tem um trecho submarino.
Uma tecnologia legal da ponte é um sensor em câmeras capaz de reconhecer se os motoristas estão bocejando, o que indica possível motorista sonolento e possível acidente.
A ponte não estará aberta para qualquer pessoa. Para atravessá-la, será necessária uma habilitação especial oferecida de acordo com a seção da ponte que será usada.
Já ônibus fretados, transportes de cargas e táxis terão acesso mais fácil à ponte, para privilegiar a atividade comercial da região.
A ponte ligará a China continental aos territórios autônomos de Hong Kong e Macau e, por isso, vem sendo criticada nesses dois lugares.
Seja como for, tecnologicamente a ponte é uma construção incrível e tem o potencial de empurrar a China em direção à batalha pelos maiores polos tecnológicos do planeta.
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