A empresa estatal chinesa The China Railway Rolling Stock Corporation (CRRC) está construindo no país asiático um novo trem-bala capaz de chegar a impressionante velocidade de 600 km/h!
O novo projeto da empresa será um Maglev, um trem de movido por trilhos magnéticos, e terá uma velocidade duas vezes maior do que a atual dos trem-bala do país - vale lembrar que a China tem a maior linha de trem-bala do mundo, ligando Pequim a Guangzhow e percorrendo 2,3 mil quilômetros, um percurso que leva apenas 8 horas, 12 horas a menos do que levaria caso fosse feito por um trem convencional. Com os novos trem-bala da CRRC, essa viagem deve levar apenas 4 horas.
De acordo com o site China Daily, a CRRC está se preparando para testar os seus novos maglevs antes de colocá-los em construção.
Para fazer os testes necessários, a empresa vai construir uma pista de 5 quilômetros.
Além de querer construir um trem-bela com o dobro da velocidade atual, a CRRC ainda está com outros projetos bem interessantes para revitalizar o transporte doméstico e transcontinental na China.
A empresa estatal está desenvolvendo maglevs mais lentos que o seu ultra trem-bala, com velocidade de 200 km/h. A ideia é que esses trens um pouco mais lentos (mas ainda mais rápidos que os trens convencionais) possam cuidar de viagens domésticas e de curta distância na China, além de incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias para maglevs.
Um outro projeto interessante são os trens transcontinentais de 400 km/h, para conectar a China com países vizinhos.
Não é só em velocidade que essas novidades são interessantes. O consumo de energia desses novos maglevs são 10% menores do que os trem-bala atuais. Isso significa que além de irem mais rápidos, eles ainda são mais ecológicos. O que, para a China, é um sonho, já que o país sofre com um sério caso de poluição.
Aqui no Brasil, a tecnologia dos maglevs ainda não chegou e nossos trens-bala não passam de um sonho distante. Pode ser que, com o sucesso chinês, possamos nos inspirar ou a tecnologia fique mais acessível e o Brasil possa implementá-la também.