Brasil vai acelerar seu programa espacial

Talvez empolgado pelo bem sucedido lançamendo do Falcon Heavy, o foguete reutilizável da Tesla, o Governo Federal resolveu criar o Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (o CDPEB), de acordo com o Diário Oficial da União.

Esse comitê tem como principal objetivo fixar, através de instrumentos burocráticos como resoluções e diretrizes, algumas metas para potencializar o programa espacial brasileiro.

Além disso, o Comitê também terá o objetivo de supervisionar a execução dessas metas e medidas propostas, de forma a garantir que nosso programa andará mais rápido a partir de agora.

Ao todo, o Comitê será composto por seis ministros de Estado. Confira:

• o Chefe do Gabinente de Segurança Institucional da Presidência da República (coordenador do comitê);
• Chefe da Casa Civil;
• ministro da Defesa;
• ministro das Relações Exteriores;
• ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão;
• ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Todos esses ministros vão se reunir no dia 7 de março, para a primeira reunião do comitê no dia 7 de março desse ano.

Ainda não está claro de onde sairão as verbas para acelerar o nosso programa espacial, se de algum fundo específico do Governo Federal ou do orçamento de cada um desses ministérios que vão compor o comitê.

Esse é mais um passo no prometido Programa Espacial Brasileiro. Nosso país continua tentando desenvolver um bom programa capaz de colocar uma presença brasileira no espaço, seja através de estudos que vão aumentar nosso capital tecnológico atual ou através da instalação de satélites e outros equipamentos que podem aumentar nossa capacidade de conexão à Internet, transmissão de dados e afins.

Vale lembrar que, em 2011, os Estados Unidos tentaram impedir a criação de foguetes espaciais no Brasil, segundo um telegrama divulgado pelo WikiLeaks.

Na época, a Ucrânia estava pensando em utilizar a plataforma de lançamentos de Alcântara para testar seus foguetes e o Departamento de Estado americano enviou um telegrama para a sua embaixada em Brasília dizendo que "Não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil. Não nos oponhamos ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, desde que isso não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil".

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