O Governo Federal lançou na segunda-feira, dia 5 de fevereiro, o projeto piloto do DNI, Documento Nacional de Identidade.
Esse documento será único, digital e biométrico, contendo os diferentes registros civis dos brasileiros, utilizando o banco de dados e de biometria do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), do governo federal e também do Poder Judiciário.
O DNI é, basicamente, a junção do CPF, título de eleitor e Certidão de Nascimento do cidadão, agindo como uma espécie de "novo RG" para todos nós.
A ideia é que a lista de documentos unidos dentro do DNI comece a aumentar assim que novos acordos sejam feitos com vários órgãos públicos para o compartilhamento da base de dados. Por exemplo, assim que o Detran fechar acordo com o governo federal, a carteira de motorista poderá entrar no DNI.
Quando o Exército fizer o mesmo, os documentos militares também, assim como antecedentes criminais no caso da Polícia Federal.
Esses órgãos ainda não fecharam acordo para compartilhar as bases de dados, porém, e estão esperando os resultados dos testes realizados pelo governo federal.
No momento, cerca de 2 mil servidores do TSE e do Ministério do PLanejamento tiveram acesso ao aplicativo do DNI para testar o documento digital em seus tablets ou smartphones
Segundo Dyogo Oliveira, Ministro do Planejamento, a ideia do governo ao lançar o DNI é tornar a identificação dos cidadãos mais simples e eficiente, além de ser mais barato emitir novos documentos. O custo de cada DNI é de apenas 10 centavos.
No momento, o DNI passa por testes com os servidores já citados do TSE e do Ministério do Planejamento, mas a ideia é que o documento comece a chegar para os brasileiros a partir de julho desse ano.
Os testes servem para avaliar a segurança do aplicativo, utilidade, peso no celular e várias outras questões muito importantes para garantir a usabilidade do documento e sua aplicação prática no dia a dia.
Então, se tudo der certo, começaremos a ter o DNI em nossos smartphones a partir do segundo semestre desse ano.
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