Nessa última sexta-feira, dia 25 de novembro, rolou pelo mundo todo - especialmente nos EUA e no Brasil - a Black Friday 2016.
A Black Friday é a sexta-feira seguinte ao dia de Ação de Graças, o principal feriado nos EUA.
O evento é tradicionalmente marcado por uma queda brusca de preços no mercado americano, para estimular a queima de estoque nas lojas e abrir espaço para os produtos que chegarão a tempo do Natal.
Muita gente guarda dinheiro o ano todo para ir às compras na Black Friday e voltar para casa com uma TV nova, um video-game ou mesmo um celular.
Nesse ano, a Black Friday bateu recordes nos EUA e no Brasil também.
Segundo a Adobe, que andou controlando as transações realizadas em e-commerces pelos EUA, a Black Friday 2016 gerou mais de $3 bilhões de dólares.
Para se ter uma ideia, essa valor é maior que os PIBs de países como o Cabo Verder, o Timor-Leste, as Ilhas Faroé. Num único dia. Mais do que o PIB de alguns países. Isso é muito impressionante.
O recorde mais impressionante, porém, é outro: segundo a Adobe, mais de $1 bilhão de dólares desse valor na Black Friday foi movido apenas por celulares.
Ou seja: em um dia, nos EUA, as pessoas compraram mais de $1 bilhão de dólares em produtos através dos seus celulares. Esse foi o primeiro dia na História que tanto valor assim foi movimentado através de dispositivos móveis.
O Wall Mart, por exemplo, revelou que 60% de todas as suas vendas nessa Black Friday foram para dispositivos móveis.
Segundo a Adobe, esse valor deve subir ainda. Eles esperam poder somar os quase $2 bilhões de dólares de vendas online no dia de Ação de Graças e fechar $5 bilhões de dólares em vendas em apenas dois dias nos EUA, isso tudo apenas considerando valores em e-commerces. Bastante!
Segundo a Ebit, o Brasil também se deu bem na Black Friday. Ao todo, a estimativa é que tenha sido registrado um aumento de 30% nas vendas em relação à Black Friday no ano passado e um aumento de 16% no varejo online em relação aos dias mais próximos do evento.
Em termos de reclamações, o Reclame Aqui registrou apenas 581 queixas na Black Friday, uma queda de 30% em relação ao ano passado.
O caso mais comum foram as propagandas enganosas (19% das reclamações), divergências de preços (11%) e dificuldade de finalizar compras (8%). A Black Fraude, a maquiagem de preços de aumentar o valor para dar desconto depois, teve apenas 6,7% das ocorrências.
Você aproveitou a Black Friday desse ano? O que você comprou?