O HIV, vírus da AIDS, ainda é um dos grandes inimigos da Humanidade. Apesar dele ter sumido um pouco dos noticiários, já que temos outras preocupações como a crise política mundial, o vírus da Zika e outros males, o HIV ainda é um dos maiores problemas da raça humana, especialmente na região da África Subsaariana.
A África Subsaariana, também chamada de "Africa Negra" é a região da África que fica abaixo do Deserto do Saara. Na verdade, o deserto meio que divide a África em dois grupos: o grupo do norte, de predominância islâmica, com uma organização social mais parecida com a do Oriente Médio, assim como sua composição étnica, e o grupo do Sul, com mais de 500 dos 889 milhões de habitantes de todo o continente.
A África Subsaariana é a região do globo que mais sofre com o problema da AIDS, de acordo com um Programa das Nações Unidas em 2006. Com cerca de 10% da população mundial, a África Subsaariana abrica mais de 66% de todos os casos de portadores de AIDS do planeta, com cerca de mais de 75% de todas as vítimas da doença desde os anos 80 vindos do continente africano.
Agora, a Fundação de Bill e Melinda Gates vai investir uma quantia milionária para tentar deter o avanço da AIDS no local.
A fundação do casal bilionário vai investir cerca de $140 milhões de dólares para desenvolver um implante que pode ajudar a prevenir o HIV.
O projeto, que está sendo desenvolvido em parceria com uma empresa chamada Intarcia Therapeutics, consiste em um implante que vai soltar no corpo, em intervalos de um semestre ou um ano, uma bateria de medicamentos anti-HIV.
A intenção é que o chip funcione como uma espécie de tratamento pré-exposição, deixando o corpo já preparado caso o HIV surja.
Assim, a ideia seria conter o vírus antes dele se alojar no corpo. Pense da seguinte forma: imagine que humanos são vírus que você não quer no seu planeta. O melhor a fazer seria retirar toda a água do planeta para, assim que humanos chegarem, não terem condições de se desenvolver no local.
A lógica é a mesma do implante: os remédios anti-HIV vão criar condições contrárias ao necessário para o desenvolvimento do vírus no corpo da pessoa, então quando ela for infectada, o vírus não conseguirá sobreviver antes de efetivamente se instalar.
Essa mesma tecnologia está sendo testada atualmente com pacientes que possuem diabetes tipo 2 e, em breve, será testada com esses recursos da fundação de bill Gates.