No fim de 2017, um caso envolvendo o game Call of Duty chocou os EUA e o mundo. Um homem, que nem era jogador do game, foi morto pela polícia americana depois de um trote armado por jogadores do título.
Explica-se:
Dois jogadores de Call of Duty começaram a discutir por causa do jogo. Durante a briga, eles se ameaçaram de violência física e acabaram trocando endereços, supostamente para resolver as coisas fisicamente.
Foi então que Tyler Barriss, de vinte e cinco anos, um dos homens que brigou no Call of Duty, resolveu se vingar do seu desafeto. Ele pegou o endereço dado na briga e ligou para a polícia, passando um trote.
Na comunidade de jogadores de Call of Duty, é relativamente comum a prática do Swatting, fazer ligações para a polícia dizendo que um dos adversários do jogo é um terrorista ou alguém perigoso, para que as autoridades apareçam na casa da pessoa.
Barriss pegou o endereço dado pelo desafeto na briga e ligou para a polícia, passando o referido trote. O que ele não sabia é que, temendo ser vítima de swatting, a pessoa que brigou com ele passou um endereço falso, de um desconhecido.
A polícia foi então até a casa de Andrew Finch, vinte e oito anos, que não tinha absolutamente nada a ver com o caso e tampouco jogava Call of Duty. Foi um azar tremendo que colocou a polícia na porta de sua casa.
Infelizmente, muito por causa do pânico causado pelo trote, um policial acabou atirando e matando Finch na porta de sua casa.
Agora, a polícia de Kansas, nos EUA, prendeu Tyles Barriss sobre as acusações de homicídio não-intencional, alarme falso e interferência com a polícia ao reportar um falso-crime.
Seu julgamento ainda não foi marcado mas, se condenado, Barriss poderá ficar muitos anos na prisão.
Atualmente, sua fiança está estipulada em $500 mil dólares, para evitar que ele saia da prisão. Ele também foi acusado da mesma prática no Canadá.
E aí, o que você achou dessa história? Tomara que essa moda não pegue no Brasil e nossos jogadores não cometam esses erros. Deixe a sua opinião em um comentário abaixo!