Cada dia que passa, temos novas notícias sobre novas tecnologias em Inteligências Artificiais sendo desenvolvidas.
Parece óbvio que a produção de IAs vai alimentar o futuro da Humanidade e, em breve, robôs super-inteligentes serão normais no nosso dia a dia.
Isso levanta uma série de questões morais e preocupações, especialmente para quem gosta de uma boa ficção-científica.
Muitos filmes do gênero mostram os perigos do desenvolvimento de uma Inteligência Artificial superior aos Humanos, como Matrix, Exterminador do Futuro e muitos outros.
Por isso, as pessoas ficam naturalmente ansiosas e preocupadas com os avanços que nossos cientistas estão fazendo, aprofundando cada vez mais o conhecimento na área.
Agora, o ex-CEO da Google, Eric Schmidt, disse em uma palestra na Munich Security Conference que a preocupação com um "apocalipse robótico" ainda não é justificada e talvez nunca seja.
Segundo ele, "Todos começam a falar sobre os cenários de morte inspirados em filmes, mas eu posso confiantemente prever que estamos a pelo menos dez ou vinte anos de distância de algo assim", antes de brincar: "não nos preocuparemos com eles agora, mas daqui algum tempo".
Em um tom mais sério, Schmidt disse que não há razão para se preocupar e que a possibilidade de uma extinção humana por parte das máquinas é um cenário muito, muito improvável.
Segundo Schmidt, as IAs serão inteligentes, sim, mas não perfeitas. Elas serão incapazes de se adaptar às situações ou improvisar, o que fará com que elas sejam usadas para aumentar nossa própria inteligência, mas não estarão no controle de situações de vida ou morte.
"Eu não gostaria de estar em um avião em que o computador faz todas as decisões inteligentes sobre como voar. A tecnologia não é confiável o suficiente, há muitos erros em seu uso. Ela é consultiva: faz com que nós fiquemos mais inteligentes, mas não pode comandar ou controlar", disse o executivo, antes de completar: "Vocês tem assistido filmes demais. Vamos ser claros: humanos continuarão no comando das IAs pelo fim dos tempos".
E aí, você se sente mais seguro com essa previsão do ex-CEO da Google ou ainda teme um apocalipse robótico no futuro?