Câmeras nos sistemas de
entretenimento a bordo descobertas por alguns passageiros de adas aeronaves da
American Airlines e da Singapore Airlines acabaram trazendo à tona a preocupação
com a privacidade em voos. A presença dos acessórios embutidos foi confirmada por
ambas as Cias, que se defenderam alegando que as câmeras vieram prontas da
fabricante, mas que não serão ativadas no momento e que não há plano para que
isso aconteça no futuro.
No entanto, mesmo que as
companhias aéreas aleguem que as câmeras em questão são inativas, o risco à
privacidade ainda persiste, principalmente devido aos recentes casos de invasão,
visto que toda câmera que possui conexão com um dispositivo está vulnerável à hackers,
embora casos em aeronave sejam raríssimos.
Em defesa das cias, um dos
porta-vozes da American Airline, em um comunicado oficial alega que os
dispositivos foram inclusos pelo próprio fabricante para possibilitar ações
futuras, todas voltadas para o entretenimento a bordo, mas que a decisão de
desabilitar as câmeras foi de comum acordo tanto pelo American quanto pela
Singapore.
Há pouco tempo o Sistema de
Segurança do Nest passou pela mesma situação, após a descoberta de microfones embutidos
nos aparelhos domésticos, com a mesma ideia de possibilitar funcionalidades
futuras, o Google problema com a empresa, no entanto, foi não avisar os usuário
da existência do acessório, o que acabou sendo tratado pelo próprio Google com
um "erro".