A Amazon é provavelmente a maior empresa de encomendas do planeta Terra. A empresa americana, cujo dono é o homem mais rico do mundo, já ultrapassou 1 trilhão de dólares em valor de mercado.
Com tanto tamanho, tantas encomendas e tantas vendas, seria de se esperar que a empresa começasse a ter problemas com fraudes. Um exemplo simples: alguns clientes da empresa foram presos nos EUA por lucrarem cerca de $1,2 milhões de dólares com um esquema que abusava da política de devolução da empresa.
Agora, a empresa enfrentou um segundo problema: desvio de mercadorias causados pelos seus entregadores.
Qual era o esquema dos entregadores: no processo de entrega e checagem da Amazon, cada entregador precisaria fazer a leitura de um código na etiqueta de cada pacote que deveria entregar.
Essa leitura deveria acontecer para que o sistema central da Amazon saiba que a entrega será feita naquele dia e possa agir de acordo.
Porém, como são milhões de entregas por mês, é relativamente alto o número de etiquetas que não funcionam. Ou seja: a leitura do código falha.
Assim, o sistema fica sem poder rastrear o pacote.
O procedimento padrão para essa situação é o seguinte: ou os entregadores levam o pacote imediatamente para um supervisor que arranja uma etiqueta nova ou então eles deixam o pacote no caminhão de entregas para resolver o problema no fim do dia.
Porém, os entregadores "espertinhos" resolveram bolar uma terceira alternativa: sabendo que o sistema não estava rastreando o pacote, simplesmente levavam o objeto para casa.
A Amazon começou a notar um alto número de pacotes "sumidos" nas suas entregas e resolveu montar um esquema para tentar descobrir quais os entregadores que estavam fazendo essa ação.
Para isso, ela colocou pacotes falsos aleatoriamente nos caminhões de entregas, com um truque: apesar da etiqueta desses pacotes não funcionar, eles estariam marcados dentro do sistema. Assim, seria possível detectar quais entregadores ficavam com os pacotes para si ao invés de devolvê-los no centro de distribuição da empresa.
Por enquanto, a Amazon não revelou se já pegou algum entregador nesse esquema ou qualquer outra informação sobre o caso. A empresa se limitou a dizer que faz procedimentos de auditoria e checagem aleatoriamente nos seus programas de qualidade.
Porém, fontes da Business Insider, garantem que a "armadilha" foi idealizada e colocada em prática pelo escritório central da Amazon.
E aí, o que acho uda história? Já teve problemas com entregas da Amazon no Brasil? Deixe um comentário abaixo!