Os jovens curitibanos alunos da Escola Municipal Durival Britto e Silva estão dando um show de cidadania e participando de um projeto absolutamente incrível na escola.
Os alunos do 7º e 9º ano da escola, com cerca de 11 e 13 anos, estão trabalhando no projeto Conectados, para desenvolver robôs que sejam capazes de atuar em prol da comunidade em vários aspectos.
A ideia é que esses robôs sejam capazes de atuar no combate à dengue ou no auxílio a pessoas com deficiência e até mesmo em operações de resgate mais complicadas.
Ao todo, o projeto Conectados, que é apoiado pela empresa Rumo (uma concessionária de ferrovias que fica perto da escola), produziu 3 robôs do bem.
O primeiro delesé chamado de Bobê e é um robozinho que auxilia a estudante Luana de Castilho, de apenas 7 anos, a chegar ao banheiro. Luana tem Síndrome de Down e, além do auxílio para chegar ao banheiro, ainda precisa registrar uma série de informações para acompanhamento médico.
Outro robô do grupo Conectados é o robô-resgate. Esse é, talvez, o robô mais ambicioso do time: seu objetivo é chegar onde bombeiros e humanos não conseguem, para participar de missões de resgate.
O robô consegue localizar o alvo e o remove do chão, obedecenco uma série de comandos pré-definidos.
Ele participará da vindoura Olimpíada Brasileira de Robótica, em novembro, no Pernambuco, e poderá até mesmo ir para competições internacionais caso saia vencedor.
Um dos destaques do grupo Conectados, porém, é o seu robô anti-dengue.
Ainda sem nome, o robô é basicamente um drone com hélices e GPS, capaz de sobrevoar regiões de difícil acesso para humanos.
Seu principal atrativo é que ele é capaz de espalhar pequenas sementes de crotalária e citronela, duas platinhas que inibem o mosquito Aedes Aedypti, enquanto voa.
O robô foi feito com uma impressora 3D e possui um pequeno reservatório na parte debaixo do seu drone, que solta as sementinhas nas regiões escolhidas.
Com isso, as sementes nascem e ajudam a combater, a longo prazo, os focos de proliferação do Aedes Aegypti.
O talento dos jovens estudantes brasileiros mostra que o país é um terreno fértil para o desenvolvimento da robótica, faltando apenas incentivo (da iniciativa pública e privada) para florescer mais iniciativas como essa.