Passa ano e vem ano e a temperatura global continua subindo. As grandes empresas e órgãos governamentais estão fazendo um trabalho preciso de medição climática para descobrir quão grave são os efeitos do aquecimento global.
A NASA lançou hoje um relatório das mudanças climáticas de 2017 e o resultado é desolador. O ano de 2017 está no Top 3 de anos mais quentes já registrados, ocupando a segunda posição e ficando apenas atrás de 2016. O ano também é o mais quente da história sem a presença do El Niño, um fenômeno metereológico que esquenta certas partes do globo.
Pelas imagens divulgadas pela NASA, as temperaturas foram elevadas em praticamente todos os lugares do globo, exceto uma pequena mancha no Oceano Atlântico e algumas regiões da Antartica.
Como consequência de todo esse calor, o ano de 2017 viu diversos super-furacões em seguida, como o Irma e o Maria, que destruíram Porto Rico e causaram danos massivos no Texas, na Flórida e outros lugares.
Além disso, a Califórnia e Portugal registraram incêndios recordes que custaram centenas de vidas nas duas localidades.
A NASA afirmou em seu relatório que se as coisas continuarem nesse ritmo, 2018 provavelmente será o ano mais quente da história e quebrará o "recorde" de 2016. A partir daí, provavelmente teríamos um novo "recorde" todos os anos, o que poderia ter consequências catastróficas para o planeta.
A má notícia é que um dos maiores poluentes do globo, os EUA, se afastaram do Acordo de Paris, que estabelece metas e diretrizes para todos os países do mundo.
Atualmente, os americanos são os únicos a não cumprir com essas diretrizes, com todos os outros países cumprindo, incluindo a Síria, que vive uma guerra sangrenta e um estado de emergência humanitária há muito tempo.
A notícia pior: 2017 é o segundo ano a ficar a cima da marca de 1 grau Celsius acima da média do Século XIX. Nós não podemos chegar a 2 graus ou o aquecimento global pode ser fatal para a Humanidade.
Uma das evidências para preocupar a NASA é que o último mês mais frio que o normal na Terra que tivemos foi em fevereiro de 1985. De lá para cá, tivemos 33 anos seguidos com meses mais quentes do que a média global.
Nunca na história da humanidade, desde que fazemos medições da temperatura global, tivemos um período tão longo sem um mês mais frio do que a média global.