Nos últimos tempos, a presença dos jogos indie começou a aumentar consideravelmente na indústria dos games. Obviamente, esses projetos não tem o mesmo nível de investimento dos grandes estúdios. Por esse motivo, jogos como Alum apostam em história muito bem elaboradas e personagens cativantes para suprir a carência de gráficos de última geração. Como não poderia deixar de ser, nem todos conseguem essa façanha, mas Alum o faz com maestria.
No game, os jogadores assumem o controle de um jovem chamado Alum. O garoto sai em uma incrível jornada para desvendar os segredos de uma cidade misteriosa e da epidemia que atinge boa parte da população. Com personagens cativantes e diálogos de enorme qualidade, o game cria o clima perfeito para que o jogador seja “empurrado” para dentro da história e não descanse até ver os desfechos épicos da jornada.
Em relação ao gameplay, Alum relembra alguns clássicos dos anos 90, que, fazendo uso da mecânica de apontar e clicar, ofereceram grandes desafios para muitos jogadores. Assim, os jogadores deverão vasculhar os cenários em busca de itens e pistas que lhes permitam resolver os diversos enigmas propostos.
Por fim, os gráficos em Alum merece ser destacados, já eu muitos dirão que os gráficos são ruins. No entanto, dentro a linha proposta pelo game, as construções conseguem atingir o apelo emocional desejado para a aventura.
Portanto, Alum é o tipo de game que conseguirá manter o jogador “ligado” até o fim. Com recursos de games clássicos e gráficos nostálgicos, temos aqui uma aventura que merece muita atenção e que, sem dúvidas, irá emocionar muita gente.